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Este livro nasceu a partir dos depoimentos de algumas acolhidas da comunidade terapêutica Fazenda da Esperança, carinhosamente chamadas de “Marias”. Algumas reabilitadas, outras em processo.
No decorrer da concepção de Entre tantas Marias, chegamos à conclusão que este livro deveria ser muito mais do que um simples relato de histórias pessoais. Entendemos que nós duas, Ana Lúcia e Ruth, como autoras, também estávamos diretamente envolvidas no processo, e que o livro também contava as histórias do fio condutor que nos leva à construção da esperança, cujo nome é o amor.
Contar as histórias das “Marias” tem ainda o objetivo de mostrar a força e o poder de uma transformação. É uma decisão que cada uma dessas mulheres faz, a partir de suas histórias de vida, percorrendo suas dores e sofrimentos, apoiadas na fé, na esperança e, principalmente, conhecendo o que é o amor verdadeiro.
Então, convidamos você a conhecer as histórias que nos levaram a viver Entre tantas Marias.
Escrever sobre o cotidiano da vida, tal qual meu conterrâneo Graciliano Ramos, sempre foi o meu desejo. A partir da minha experiência na Fazenda da Esperança, precisamente com as mulheres acolhidas, percebi que era chegada a hora tirar meu desejo do coração e transcrevê-lo para o papel. Não só pela riqueza desta experiência, mas para mostrar ao mundo a ação de Deus na vida delas. Vivendo com tantas “Marias”, pude perceber que atrás de cada uma delas havia o desejo pela felicidade, havia uma esperança, uma luz que brotava a cada amanhecer. Eu também sou uma “Maria” que sonha, que luta e que não desiste de acreditar que a esperança – que é Deus – sempre vencerá.
Sou filha de professores e fui, também, professora. Gosto de gente. Gosto de ouvir, de contar histórias e gosto muito de fazer isso por meio da escrita. Escrever, para mim, é muito estruturante sob o ponto de vista psicológico: organiza as minhas ideias e me motiva a crescer diante dos caminhos trilhados e dos que sonho viver. Hoje participo de grupos de mulheres cujo objetivo é promover em si mesmas uma renovação, se reinventar diante dos desafios. Tenho um blog no qual publico minhas crônicas e comentários de filmes e livros sobre a temática feminina. Minha maior inspiração são as diferenças e semelhanças entre nós, mulheres. Costumo repetir: mulheres curam mulheres.
O livro foi escrito a partir de depoimentos. Cada uma de nós, mulheres, aqui chamadas de “Marias”, sentiu uma alegria especial ao contar sua história. Foi terapêutico – além de nos fazer crescer um pouco mais como seres humanos –, porque nosso viés foi contemplar em nós o Divino, o Sagrado, em uma busca interminável pela paz e pelo amor.
Acreditamos na possibilidade de escrever histórias com outras “Marias”. Seja com alguém que tenha sua vida parecida com a Maria da Esperança, seja como uma voluntária, como a Maria da Luz, ou, ainda, como as outras “Marias”, que desejam renovar-se, dar novos significados às suas vidas.
Depois de dar um tom literário a sua experiência de vida, temos a intenção de criar um livro chamado “Marias Frutos da Esperança”. Como isso acontecerá? Não podemos, hoje, ter certezas; apenas criar o canal que facilite essa conversa. Nos conte a sua história.
Um caminho de Esperança. Edição Outubro 22, página 3.
Do voluntariado à literatura. Edição 266, Outubro 22, página 40 e 41.
Entre tantas Marias, um lançamento de Ruth Mattos.
Seja bem-vindo(a). Nosso horário de atendimento é de segunda à sexta, das 8h às 17h e sábados, das 7h às 10h.