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Frei Hans Stapel nasceu no dia 30 de dezembro de 1945, em Geseke (Alemanha), durante o final da Segunda Guerra Mundial, filho de Franz Stapel e Else. Ainda na Alemanha, conheceu os carismas da unidade, de Chiara Lubich, e da pobreza, de São Francisco de Assis. É considerado pai da Fazenda da Esperança, comunidade que evoluiu de um centro de recuperação para dependentes químicos a uma família espiritual formada no seio da Igreja Católica.
Esteve sempre muito ligado ao seu irmão gêmeo, Paulo Stapel. Na década de 70 participaram de uma campanha de ajuda humanitária àqueles que sofriam com a guerra civil de Biafra, na Nigéria. O grupo em que estavam engajados propôs que quatro pessoas viajassem para o país, incluindo Hans e Paulo. Em alguns dias, foram surpreendidos quando o abrigo em que tinham trabalhado foi bombardeado e todas as crianças morreram. Em seguida, todos os estrangeiros receberam a ordem de deixar o país. Para Hans não foi tão fácil deixar a África, mas ele superou a crise.
Aos poucos foi se tornando claro para os irmãos o desejo de vir ao Brasil, após visitas e contatos com frades franciscanos. Na época, era necessário fazer exames médicos para entrar no país, e Paulo descobriu que uma doença contraída na África o impediria de viajar para um país tropical. Momento difícil para Hans, que decidiu, ainda assim, se separar do irmão.
A fé sempre foi um ponto central na família de frei Hans. Todos os domingos se reuniam para participar da Missa. Assim como, desde os primeiros anos na escola Hans sabia bem o que desejava ser quando crescesse: padre.
“Lembro-me que, ainda jovem, quando morava na Alemanha, fui para o seminário fazer o Ensino Médio, antes dos estudos de Filosofia e Teologia. Ali, esperava encontrar um lugar onde todos fossem santos. Porém, me decepcionei, porque a santidade era algo distante daquela realidade. Entrei em crise, uma crise profunda. Isso me levou a criticar tudo e todos.
Tinha aulas de religião, ministradas por um sacerdote, que era também o reitor do seminário. Diante de cada tema apresentado, eu levantava a mão e contava algumas experiências negativas, que o contradiziam. Ele buscava me responder, mas o clima ficava sempre tenso. Certo dia me chamou e disse que se eu voltasse a abrir a boca na sua aula, eu seria mandado embora do seminário. E isso só fez aprofundar a minha crise.
Para minha sorte, vivia naquele seminário um padre – cujo nome também era Hans – que tinha conhecido o Movimento dos Focolares. Esse sacerdote percebeu minha crise. Então, certo dia, ele me chamou e disse: ‘Nas férias, preciso ir para Berlim. Tenho um encontro. Você não poderia me ajudar, dirigindo o carro?’. Eu aceitei o convite.
Quando chegamos a Berlim, o padre Hans me levou à casa de uma família, onde eu ficaria hospedado. Era uma família normal. Mas o pai daquela família disse que eles tinham o costume de se reunir à noite e me convidou. Nesse encontro, todos – das crianças aos pais – começaram a contar como tinham vivido a Palavra naquele dia. Eram experiências muito concretas. Eu não sei o que aconteceu naquela noite, mas uma luz, uma graça e uma felicidade entraram no meu coração. Eu entendi, de forma esplêndida, o significado da Palavra de Deus.
De volta ao seminário, propus ao padre Hans nos encontrarmos diariamente para contarmos nossas experiências. Ele topou.
Olhando para trás, vejo esse período como uma escola. Tinha entrado na Escola do Evangelho. Descobri que o Evangelho não é apenas um livro, é a própria Palavra de Deus!”.
Frei Hans Stapel
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