Maurício Bovo
Os grupos Esperança Viva são portadores do Carisma da Esperança! E sim, de fato são! Não simplesmente porque está escrito no regulamento geral dos grupos, mas principalmente por conta daquilo que se vê acontecer na prática, simplesmente incontestável.
Os grupos vão crescendo e se espalhando pelo mundo, tocando o coração de pessoas que muitas vezes chegam com a dor da desesperança, por perdas e sentimentos diversos de frustração e culpa que machucam a alma. Sejam estas pessoas reféns dos vícios, parentes de adictos, ou até mesmo aquele que sem motivo aparente sente um vazio inexplicável e uma aridez profunda na alma.
O contato com outros membros, que outrora passaram a mesma dor e hoje estão de pé pela força renovadora do Carisma da Esperança, lhes motivam a acreditar e dar os passos necessários para transformar a dor em amor, ou seja, os impulsionam a iniciar o caminho que o Papa Francisco chamou de “terapia da esperança”, na catequese realizada no dia 24 de maio 2017.
O Santo Padre relata a caminhada desiludida dos dois discípulos de Emaús, que na estrada encontram um desconhecido (Jesus) que primeiro pergunta e depois escuta o motivo da desilusão dos discípulos. Só depois Jesus lhes fala das escrituras, lhes oferece o pão e o testemunho de amor que faz com que os discípulos o reconhecessem, fazendo arder o coração e lhes restituindo a verdadeira Esperança.
E desta forma, através do acolhimento a todos que chegam aos grupos, da escuta da história pessoal de cada um, da partilha da palavra e do pão, a Esperança vai sendo novamente reconhecida e restituída, e consequentemente vai se difundindo naturalmente e chegando àqueles que mais necessitam deste encontro pessoal, a Esperança que se multiplica e contagia.
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