A Fazenda da Esperança inaugurou, na sexta-feira (11/08), dia de Santa Clara, a segunda unidade feminina em Moçambique, na África. A comunidade terapêutica São José de Boroma fica em Boroma, na Diocese de Tete. Foi um momento muito bonito que contou com a presença de políticos, religiosos, membros da Fazenda da Esperança e o povo de Deus.
Conforme a responsável regional da África, Maria Patreque, a celebração contou com a participação do Bispo Dom Diamantino, que tem um carinho especial pela fazenda e pelo povo de Deus. A entrega de mais uma fazenda é mais um desejo sonhado com Jesus no meio. As irmãs e irmãos da comunidade Sementes do Verbo participaram da preparação do ambiente para acolher as autoridades e a comunidade local.
Participaram da inauguração o Governador, a Secretária de Estado e Administrador do Distrito de Marara. Conforme o relato do fundador Nelson Giovanelli, assim como aconteceu em Chiure, o povo já lotava a igreja, parcialmente reabilitada pelas irmãs, antes mesmo do início da cerimônia. Dom Diamantino chegou com muitos padres da Diocese e o Monsenhor Paul, representante da Nunciatura, que entregou uma condecoração do Vaticano para o Padre Alberto, de 92 anos, como reconhecimento pelos serviços prestados à Igreja e à sociedade moçambicana principalmente em tempos de guerra.
A celebração teve início com uma missa, que contou com a animação vibrante do coral da comunidade e, depois da inflamada homilia do Bispo, teve a apresentação da Fazenda da Esperança com Nelson Giovanelli. “Fiz a introdução baseada na inspiradora passagem do Evangelho de hoje. Fiz referência ao cêntuplo que recebemos por termos deixado pai, mãe, irmãos para segui-lo e, no meu caso, lembrando do ano em que deixei meus pais e irmãos irem para Moçambique e eu fiquei. Foi aí que nasceu a Fazenda”, disse o fundador.
Na sequência da fala de Nelson, ele chamou Maria e João Paulo, que, assim como outros irmãos, deixaram pais, irmãos e a pátria para dar seu depoimento. “Foi muito lindo, especialmente a Maria quando contou sua experiência de não obedecer a seu pai que queria que ela casasse. Sua experiência como moçambicana foi uma sensação. Outro impacto foi o depoimento da Hortência, uma das primeiras acolhidas”, relatou Nelson.
A cerimônia de inauguração da fazenda feminina de Moçambique foi finalizada com a música dos 40 anos e as ‘palavras inspiradas da Cris’. Logo após a missa, houve o momento de fala das autoridades e, por fim, a fala de Frei Hans que estava também muito inspirado. O evento se conclui com a bênção da casa das meninas e do trator que foi doado para a missão.