O responsável geral pelo Grupo Esperança Viva (GEV), Maurício Bovo, de 44 anos, é um dos atletas que confirmaram presença na Corrida Mais Saúde Mais Esperança, que será realizada no dia 22 de outubro, na cidade de Guaratinguetá (SP), em alusão ao aniversário de 40 anos da nossa comunidade terapêutica. Maurício sempre foi apaixonado por esportes, mas, devido ao uso de drogas, não levou adiante. Após se recuperar do vício, decidiu retornar aos poucos, superou uma lesão no joelho e, este ano, já realizou o sonho de concluir a primeira maratona. Para ele, a corrida de rua promovida pela Fazenda da Esperança não será apenas a próxima competição oficial, mas sim um espetáculo de determinação, perseverança e domínio de si.

“Correr nos ajuda demais, não só com o corpo, mas também com a mente. Não é somente a corrida, é toda a preparação, a disciplina, a decisão de querer chegar lá e acreditar que você pode chegar. Isso tem muito a ver com a espiritualidade também, porque para a gente ter Esperança é preciso tomar uma decisão e escolher amar nas adversidades”, disse Maurício, lembrando que, no início, corria pelo bairro e, aos poucos, foi aumentando as distâncias até chegar à sua primeira prova oficial, uma corrida de montanha na Fazenda São Libório.

Com o objetivo de promover a saúde e incentivar a prática de atividade física, a Corrida Mais Saúde Mais Esperança terá três opções de percurso para atletas e amadores: corrida de 10 km e 5 km e caminhada de 3 km. As inscrições vão até 30/09. Além de estimular a disciplina, disposição e força de vontade, essa é uma competição que expressa o Carisma da Esperança  e pode envolver toda a família, desde o suporte durante a preparação até o dia da prova, que terá largada no receptivo turístico da cidade.

Por falar em família, uma das memórias que Maurício guarda com nitidez é a de sua esposa Karla e seu filho Miguel, literalmente invadindo o final do percurso da Maratona Internacional de São Paulo, para acompanhá-lo até cruzar a linha de chegada, após mais de quatro horas de prova. “Eles são vencedores junto comigo. Eu não poderia ter chegado lá sem a compreensão e ajuda da minha família. Eu acredito que deixo também um legado para os meus filhos, de quanto o esporte é importante, ir além dos próprios limites, entender que o corpo obedece a nossa mente”, conta.

Para quem pensava que jamais conseguiria completar os 42 quilômetros de uma maratona, Maurício ultrapassou os próprios limites e, agora, fez da corrida de rua um estilo de vida e sua própria fonte de esperança. “São duas coisas que eu não quero abandonar: o estilo de vida da Fazenda, com sua espiritualidade, e o de cuidar da saúde, do corpo. E a corrida me ajuda muito nisso”, conclui.